Veja uma linha do tempo com as músicas mais marcantes dessa parceria:
-  Flamengo - 1912 - Bonfiglio de OliveiraUma das primeiras  músicas inspiradas em futebol no Brasil. Há divergência sobre sua  criação, se em 1911 ou 1912. O certo é que o chorinho é uma homenagem do  trompetista Bonfiglio de Oliveira à entrada do Clube de Regatas  Flamengo no campeonato de futebol do Rio de Janeiro.
- 1 x 0 - 1919 - Pixinguinha, Benedito Lacerda e Nelson Ângelo  
Pixinguinha teve a idéia de compor a música em homenagem a um gol  marcado pelo grande craque brasileiro do início do século, Arthur  Friedenreich, na decisão contra o Uruguai no Campeonato Sul-Americano de  1919. Após marcar de voleio o gol da vitória, o craque foi carregado  pelos braços do estádio das Laranjeiras até o centro do Rio de Janeiro.  Durante anos, Pixinguinha apenas tocou o choro, que passou a ser cantado  somente muito tempo depois.
- Um a um - 1954 - Jackson do Pandeiro 
Para Alceu  Valença, Jackson do Pandeiro é o Garrincha da música. Na década de 1950,  o paraibano radicado no Rio de Janeiro encantou o país com a  irreverência de suas composições. Ficou célebre com Um a um, em que  exalta o futebol ofensivo da época em que a seleção não entrava em campo  com três volantes: um empate pra mim já é derrota. A música foi mais  tarde regravada pelos Paralamas do Sucesso, que deram um toque moderno à  letra. O center-forward virou centroavante, e Romário e Bebeto entraram  no jogo. 
 Na cadência do samba/Que bonito é - 1956 - Luis Bandeira  
Apesar de não ter sido composta para homenagear o futebol, a música  que exalta a mulata e a gafieira virou sinônimo do esporte. A relação  começou quando, nos anos 1950, foi escolhida como trilha sonora do  cine-jornal Canal 100, que exibia semanalmente no cinema documentários  sobre os grandes craques da época. O Canal 100 funcionou até 2000, mas a  música de Luis Bandeira até hoje tem tudo a ver com futebol.  Aqui é o país do futebol - 1969 - Intérprete: Elis Regina 
Milton  Nascimento e Fernando Brant compuseram a música para o filme Tostão, a  Fera de Ouro, lançado em 1970. Dirigido por Paulo Leander e Ricardo  Gomes Leite, o documentário narra a vida do craque e sua consagração na  Copa de 1970. A música entra no ufanismo do título e entoa que o Brasil  fica vazio nas tardes de domingo porque é dia de futebol.
 
-  Fio Maravilha - 1972 - Jorge Ben 
A mais conhecida de todas  as canções em homenagem a jogadores foi inspirada em um atacante que  nunca foi craque. Longe disso. João Batista de Sales, o famoso Fio  Maravilha, defendeu o Flamengo e era desengonçado e folclórico. Uma  espécie de Obina dos anos 1970. Na época, a música era cantada por  milhares de flamenguistas no Maracanã. O curioso é que Jorge Ben teve  que mudar sua letra para Filho Maravilha e só foi autorizado pelo  jogador a retomar o refrão original em 2007.
 
-  Gol anulado - 1976 - João Bosco e Aldir Blanc 
João Bosco e  Aldir Blanc exploram outro grande filão das músicas sobre futebol:  misturam o drama do esporte à paixão pelas mulheres. Eu aprendi que a  alegria de quem está apaixonado é como a falsa euforia de um gol  anulado, diz a letra da canção, lançada no LP Galos de briga. Junto com a  música O ronco da cuíca, Gol anulado ajudou a dupla a ganhar, em 1976, o  troféu de Compositores do Ano.
 
-  Povo feliz/Voa canarinho voa - 1982 - Memeco e Nono 
A  música virou símbolo da Copa de 1982 após o lateral Júnior, ex-Flamengo,  gravá-la num LP às vésperas do Mundial. O disco, com a cabeleira de  Júnior estampada na capa, vendeu mais de 600 mil cópias em 1982. Até  hoje, Júnior dá suas palhinhas e a canção composta por Memeco e Nonô é  identificada com uma das melhores seleções brasileiras de todos os  tempos
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-  O futebol - 1989 Chico Buarque 
Chico compôs a música para  homenagear os ídolos de sua infância, que assistia jogar no Pacaembu e  no Maracanã: Garrincha, Didi, Pagão, Pelé e Canhoteiro. O cantor é  compositor sempre foi apaixonado por futebol e pelo Fluminense. Costuma  terminar seus shows e ir direto para o campo jogar uma pelada junto com  seu time, o Politeama que tem inclusive hino gravado por ele.
-  É uma partida de futebol - 1996 - Skank 
Até hoje a música  dos mineiros do Skank é trilha sonora de clipes de futebol de todo o  Brasil. Na história das canções sobre o esporte, é uma das composições  mais detalhistas. Cada detalhe do jogo é contemplado. A bola na trave  que não altera o placar, a chuteira que veste o pé descalço, o torcedor  que chora pelo seu time. Afinal, quem não sonhou em ser um jogador de  futebol?
Fonte :http://www.abril.com.br/noticia/esportes/no_289072.shtml
          
         
Olá.
ResponderExcluirParabéns pela postagem, ficou muito legal e foi publicada na Teia.
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