sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Estão esgotados ingressos para segundo show de Paul McCartney em SP

Em menos de dez horas do início das vendas, estão esgotados os ingressos para o segundo show de Paul McCartney em São Paulo, marcado para o dia 22 de novembro no Estádio do Morumbi, conforme anunciou a produtora Plan Music, responsável pela turnê do músico no Brasil. As apresentações do dia 21 na capital paulista e do dia 7 de novembro em Porto Alegre, no estádio Beira Rio, também não têm mais entradas à venda.
De volta ao Brasil após 17 anos, Paul McCartney vem ao país para apresentar a turnê "Up and Coming". Para a capital paulista são esperadas 60 mil pessoas para cada show. Em Porto Alegre, a expectativa é de que 50 mil pessoas assistam à apresentação.
O canal pago Multishow terá os direitos de transmissão da apresentação de McCartney no dia 21 de novembro, no Morumbi. No mesmo dia, a emissora vai exibir uma programação especial sobre o ex-Beatle, com apresentações históricas, bastidores e clipes.

A turnê "Up and Coming" teve seu início em março deste ano e já passou pela Europa e América do Norte. Os shows costumam ter 3 horas de duração, com músicas de todas as fases da carreira solo do cantor, incluindo diversas canções dos Beatles e do Wings.
Veja o atual repertório da turnê "Up and Coming" de Paul McCartney:
"Venus and Mars/Rock Show"
"Jet"
"All My Loving"
"Letting Go"
"Got to Get You Into My Life" ou "Drive My Car"
"Highway"
"Let Me Roll It/ Foxy Lady"
"The Long and Winding Road"
"Nineteen Hundred and Eighty-Five"
"(I Want to) Come Home" ou "Let 'Em In"
"My Love"
"I'm Looking Through You" ou "I've Just Seen A Face"
"Two of Us" ou "And I Love Her"
"Blackbird"
"Here Today"
"Dance Tonight"
"Mrs Vandebilt"
"Eleanor Rigby"
"Ram On"
"Something"
"Sing the Changes"
"Band on the Run"
"Ob-La-Di, Ob-La-Da"
"Back in the U.S.S.R."
"I've Got a Feeling"
"Paperback Writer"
"A Day in the Life/Give Peace a Chance"
"Let It Be"
"Live and Let Die"
"Hey Jude"
"Day Tripper"
"Lady Madonna"
"Get Back"
"Yesterday"
"Helter Skelter"
"Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band/The End"
Fonte:http://musica.uol.com.br/ultnot/2010/10/21/ingressos-para-segundo-show-de-paul-mccartney-em-sp-estao-esgotados.jhtm

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Soraya Moraes quem é essa cantora?

Soraya Moraes é cantora, compositora e escritora. Como cantora tem 15 anos de carreira e 10 CDs gravados. Soraya tem sido referencia para todos que estudam canto no Brasil pela alta qualidade de seu trabalho tecnico e vocal. Ela é dona de uma voz forte e um timbre diferente.
Em 2008 foi a grande ganhadora do Grammy Latino, onde venceu em tres categorias inclusive como melhor canção brasileira, colocando a musica cristã no mais alto patamar da musica mundial. Tambem venceu na categoria de Melhor Álbum de Musica Cristã em Português e em Espanhol. Em 2005, Soraya ja tinha ganho o Grammy Latino como melhor Album de musica cristã em Portugues e com estes premios, acumula quatro Grammys Latinos, se tornando a artista brasileira com maior numero desta premiação.
De suas gravadoras já recebeu vários discos de ouro por vendagens de CDs. Atualmente Soraya Moraes é contratada da GRAÇA MUSIC e lançou este ano dois CDs um em Português chamado “Som da Chuva” e outro em Espanhol chamado “Tengo sed de Ti”. Soraya gravou dois DVDs ao vivo, “Presença de Deus” e “Deixa o teu rio me levar” . Soraya se apresenta com sua banda e tem feito show com prefeituras, eventos no Brasil e no exterior.
Em 2007 Soraya lançou seu primeiro livro dirigido ao público feminino intitulado “Não Chores Mais”, em 2008 lançou o seu segundo livro "Não desanimes". Seus livros lhe abriu caminho para que ela fizesse seminarios e palestras para mulheres em todo o Brasil.
Sua carreira tem chegado aos Estados Unidos, Portugal, África do Sul, Angola e paises da America Latina.
Como compositora, Soraya tem dezenas de canções gravadas por ela própria e outros artistas brasileiros.
Fonte:http://www.sorayamoraes.com.br/index.php

Festival SWU encerra 1ª edição com 150 mil pessoas, contratempos e mais de 50 horas de música

A maratona de três dias do SWU Music and Arts Festival, em Itu, chegou ao final na madrugada desta terça-feira (12). No total, 74 atrações dividiram as mais de 50 horas de música para 150 mil pessoas que passaram pela Fazenda Maeda, a cerca de 100 km de São Paulo, para a primeira edição do evento. Bandas que vieram ao Brasil pela primeira vez, como Rage Against The Machine e Sublime With Rome, juntaram-se ao retorno de Los Hermanos, a veteranos como Pixies e Yo La Tengo, e ao peso que fechou o último dia do festival, com Linkin Park e Queens of The Stone Age.
A abertura do evento, no sábado (9), teve programação variada: a estreia do Rage Against The Machine no Brasil, que enfrentou problemas de som e teve seu show interrompido por causa de tumulto na plateia; o Mars Volta que tocou Marianne Faithfull por 15 minutos; a volta do Los Hermanos, que insiste em dizer que mantém o "recesso"; o Apples in Stereo no Palco Oi; e a tenda eletrônica com MSTRKRFT e Crystal Method, entre outras atrações. A noite também ficou marcada pelos contratempos que o público enfrentou para deixar a fazenda e para comprar alimentos.
O segundo dia foi marcado pelo pop, com a presença de Dave Matthews Band, o show burocrático do Kings of Leon, a elegância de Joss Stone, o brasileiro Otto com show novo, além de Jota Quest e Capital Inicial com fãs fieis na plateia. A terceira e última noite ficou dedicada ao som pesado, representado por bandas como Avenged Sevenfold, Cavalera Conspiracy --que estreou ao vivo no Brasil--, Queens of The Stone Age e a última banda do evento, Linkin Park, além dos indies Yo La Tengo e Pixies. Na Tenda Oi Novo Som, o norte-americano Josh Rouse deu ao público um momento de tranquilidade, tocando suas canções no violão.
Conscientização
Criado com a ideia de promover a sustentabilidade, o Festival SWU mostrou que a conscientização de parte do público ainda precisa de mais trabalho. No final da noite ainda é grande a quantidade de lixo --como latas, garrafas pet e sacos plásticos-- jogada no chão da arena onde está montada a estrutura do festival. Em entrevista durante o evento, o publicitário e idealizador do festival, Eduardo Fischer, declarou que o mau hábito de jogar o lixo pelo chão se deve "aos 500 anos de colonização".
Todos os 150 mil ingressos para os três dias do festival foram vendidos, de acordo com a produção. Os fóruns sobre sustentabilidade reuniram 1.500 pessoas ao todo. Dos 160 atendimentos médicos registrados, 30% foram relacionados a casos de hipotermia, já que durante a noite a temperatura em Itu chegou a 10°C. Em entrevista coletiva na tarde de domingo, o coordenador de produção do SWU, Caco Lopes, afirmou que os contratempos foram um "aprendizado" e que já pensam em uma segunda edição do festival.
Fonte:http://musica.uol.com.br/ultnot/2010/10/12/festival-swu-encerra-1-edicao-com-150-mil-pessoas-contratempos-e-mais-de-50-horas-de-musica.jhtm

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Canto difônico

O canto difónico (ou canto dos harmónicos) é o canto de dois ou mais sons em simultâneo por uma única pessoa, que ao manipular os espaços da cavidade bucal ressalta os harmónicos da própria voz. Essa experiência conduz a novos planos de escuta e de emissão vocal. Em certas culturas, é usado para a meditação.
Essa técnica é bastante popular na Ásia Central, de onde vem sua origem entre mongóis e tuvanos. O amplo uso na música tradicional também se verifica na África do Sul, entre as mulheres xhosa, em que a técnica é frequentemente acompanhada por chamada e resposta. Na América do Norte, seu uso tradicional está em grupos indígenas como os inuítes, sendo praticado geralmente por mulheres. Por sua natureza suave, esse canto era usado como cantiga de ninar. Também é usado no Tibete entre lamas.

Ásia

Tuva

As formas tradicionais mais conhecidas do canto difônico se originaram em Tuva, uma pequena república da Federação Russa, sendo bastante remotas. Supõe-se que a popularidade entre aquele povo surgiu como resultado da localização geográfica e da cultura. A geografia aberta de Tuva permite que os sons percorram grandes distâncias. Especialistas de canto descrevem khoomei como parte integral do animismo pastoreio, ainda praticado. Frequentemente, os cantores viajam para o interior à procura de rios, ou sobem os montes para criar o ambiente apropriado para o canto difônico.[1]
A visão animista do mundo desta região identifica a espiritualidade dos objetos na natureza, não somente seu formato ou localização, mas seu som da mesma forma.[2] Portanto, a imitação humana dos sons da natureza é tida como a origem do canto difônico. De fato, as culturas dessa parte da Ásia desenvolveram vários instrumentos e técnicas para imitar os sons de animais, do vento, da água. Ainda que as culturas dessa região compartilhem a técnica do canto difônico, o estilo e o desenvolvimento varia.
Em resumo, são os sons harmônicos que as pessoas de tais povos conseguem produzir das partes mais profundas de suas gargantas.[3] Geralmente, as melodias são criadas isolando-se as sextas, sétimas oitavas, nonas, décimas e décimas segundas parciais de acordo com a série harmônica. A altura fica se encontra geralmente em um G abaixo do C4.
Os tuvanos possuem uma grande variedade de vocalizações de canto difônico, e existem diversas formas de se classificar as variações. Numa delas, os três estilos básicos são khoomei, kargyraa e sygyt, enquanto os subestilos incluem borbangnadyr, chylandyk, dumchuktaar, ezengileer e kanzip. Noutra classificação há cinco estilos básicos: khoomei, sygyt, kargyraa, borbangnadyr e ezengileer. Os subestilos incluem chylandyk, despeng borbang, opei khoomei, buga khoomei, kanzyp, khovu kargyraazy, kozhagar kargyraazy, dag kargyraazy, Oidupaa kargyraazy, uyangylaar, damyraktaar, kishteer, serlennedyr e byrlannadyr.[4]
Sygyt (em tuvano: Сыгыт) significa assovio, uma técnica que utiliza uma fundamental média e produz um som bastante agudo, uma reminiscência harmônica do assovio. A técnica difere do khoomei pela fundamental completamente atenuada, possuindo um som mais agudo. Os sons são claros e limpos. Já kargyraa (em tuvano: Каргыраа) é uma técnica grave de subtom. As "falsas cordas vocais" são vibradas para produzir um subtom na exata metade da frequência da fundamental, que por sua vez é produzida pelas cordas vocais. A cavidade bucal é adequada para selecionar as harmônicas tanto da fundamental quanto do subtom, produzindo de quatro a seis tons simultaneamente. Há dois estilos kargyraa principais, dag kargyraa e khovu kargyraa. O primeiro, também chamado de kargyraa da montanha é o mais grave. Uma mistura dos dois anteriores é o chylandyk (em tuvano: Чыландык). Ambos os estilos são cantados simultaneamente, criando um som incomum de subtons misturados com assovios agudos.
Khoomei (em tuvano: Хөөмей) é uma técnica que foca os tons médios, formando as harmônicas entre uma e duas oitavas acima. Entretanto, o termo também é usado genericamente para todas as técnicas de canto difônico da região. Dumchuktaar (em tuvano: умчуктаар') é uma técnica em que se cria um som familiar ao do sygyt usando somente o canal nasal. A boca não precisa ser fechada, mas para efeitos de demonstração isso é desejado. Por fim, ezengileer (em tuvano: Эзеңгилээр) é um estilo pulsante, que tenta imitar o ritmo de um cavalo galopando.
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